quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Ah, Sacana!




Tem dias, como hoje, que eu acordo com vontade de meter a porrada em Deus. Eu entendo. Entendo todo o blá blá blá de que o sofrimento é necessário para o crescimento, que é preciso passar pela tormenta para depois aproveitar a calmaria e tudo mais. Ok. Eu passo numa boa por tudo isso. Mas, já tá bom, não? Já que Você não quer realizar meu pedido de amnésia, não precisa tripudiar e me fazer lembrar da mesma coisa quase 24h por dia. Até em sonho, Cara??? Tá frescando??? Pois tá bom, viu? Já frescou demais. E tenho dito. 



Cores.








A cor diz muito sobre nós. Eu gosto de vermelho. Me sinto poderosa com unhas vermelhas ou um belo vestido em qualquer tom da cor. Que mulher não se sentiria, não é? A vida é da mesma forma. Horas ela está cor-de-rosa, outras azul, outras cinza. A minha anda meio cinza ultimamente. Deve ser o tal inferno astral (período crítico que antecede o aniversário que, em geral, dura 30 dias). Bom, de qualquer forma, pelo menos ainda tem cor. Ruim seria me sentir branca. Branco é a ausência de cor. Eu prefiro o preto. Preto é a reunião de todas as cores. Preto é vida, é poder. Nunca entendi porquê o preto é visto como a cor do luto pelas bandas de cá. Lá na terra do sol nascente, quem está de luto veste branco. Um dia a vida vai voltar a ser preta. Até lá... Eu curto os dias cinzas e vou procurando as cores amigas. 



quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Adele, a diva.



Basicamente, é isso: "Às vezes o amor dura. Mas, às vezes, machuca, em vez disso."





domingo, 4 de setembro de 2011

Um dia de cada vez.






É a mesma metodologia dos grupos de apoio a alcoólatras, drogados e viciados em geral, você tem que aprender a viver um dia de cada vez. Não é fácil. Mas não é fácil MESMO! Dói pra cacete e tem horas que você que bater a cabeça na parede pra ver se a dor diminui pelo menos um pouquinho. Mas ela está lá. É como diz o poeta, ela é realmente inevitável. Mas o sofrimento não é tão opcional assim. É inerente. Se dói, você vai sofrer. Pouco, muito. A intensidade varia conforme a cabeça é ocupada. E tem horas em que você atola a cabeça de coisas, informações e afazeres mas, mesmo assim, os malditos pensamentos ruins não querem te deixar. E você não está preparado. Nunca está. E nem adianta bancar o forte, o inabalável. Sozinho com você, você sempre vai saber que não é tão inabalável assim. 

E a dor... A dor é tão forte que você nem sabe de onde vem. E não tem momento certo. Você pode estar na rua, num bar com amigos ou em casa sozinho, lendo. Quando ela vem, você acha que vai morrer. Chora e esperneia, mas ela não cessa. Ela não quer sair de você. Mas, você sabe que tem que arrancá-la do peito a qualquer custo. Doa em quem doer. Que só não doa em você. 



sexta-feira, 2 de setembro de 2011

é assim que é.




Hoje, mais do que nunca, eu senti vontade de puxar o lápis da mão de Deus e reescrever as linhas do meu destino. Mas aí, eu lembrei que Ele sabe escrever nas tais linhas tortas, eu não tenho coordenação pra isso. E a vontade passou. Tem coisas que acontecem na vida da gente que nos deixam completamente perdidas. Mas Deus tem um propósito. A gente é que não consegue entender de primeira. Talvez porque não seja necessário esse entendimento. Mas tudo tem uma razão de ser e estar. Nada é ruim. Nada é o fim do mundo. Nada é o fim do mundo. Nada é o fim do mundo... Como um mantra, repito isso à mim há horas. Um dia, eu tenho certeza que vou absorver essa informação. Eu tenho fé. Ela balança, mas não se abala. Anda sempre comigo e me mantém de pé. Eu tenho fé.