sábado, 30 de julho de 2011

O ciclo.












Sempre achei que tudo que acontece na nossa vida tem um porquê e uma razão de ser. As pessoas que passam por ela também. É aquilo que dizem por aí: "umas passam, outras ficam, mas todas deixam marcas". Umas marcas demoram para virar marcas porque começam como feridas. Mas toda ferida cicatriza

Há momentos em que a gente resolve deixar o coração tomar as rédeas e viver. Mas o coração é afoito e, normalmente dá de cara com um paredão qualquer e quem se quebra é você. Esse paredão normalmente é uma dessas pessoas que passam pelas nossas vidas e deixam marcas. 

E, já que a vida é um ciclo, um dia você vai ser o paredão de alguém. E vai deixar uma marca em alguém que vai passar pela sua vida, direta ou indiretamente. E essa marca vai doer do mesmo jeito que dói em você. E você sabe que não foi de propósito. Mas não há nada que você faça ou diga que vá convencer a pessoa marcada da veracidade da sua história.   Sabendo disso, você vai aprender a perdoar aquelas outras marcas que te deixaram. E no fim, torcer pra que a pessoa que você marcou, bem ou mal, tenha a linha de raciocínio pelo menos parecida com a sua. 

É assim que é. ;)



três semanas.




Três semanas. A sensação de bem estar é indescritível. Uma hora desligada do mundo... E vamos em frente! :)




sábado, 16 de julho de 2011

Comer, rezar, amar.



Eu sou declaradamente apaixonada por leitura. Sempre fui! Desde que aprendi a ler, eu acho. E acho engraçado como o destino conspira a meu favor e me mostra livros que talvez me façam passar por fases de maneira mais confortável. Uns chamam de coincidência. Eu chamo de sinais da vida. E os tais sinais me levaram a ler Comer, rezar, amar, best seller da escritora Elisabeth Gilbert. Já lido por meio mundo e transformado em filme, o livro simplesmente não me despertava interesse. Dia desses, no supermercado (sim! comprei um livro no supermercado e amei a experiência), fuçando prateleiras a procura de um presente, bati o olho nele. Resolvi levá-lo. Já em casa, abri o pacote, dei uma foleada e encostei. Dias depois, doente e sem absolutamente nada para fazer, resolvi ler o livro. Me encantei. A história de uma mulher que precisa mudar sua vida radicalmente após uma grande decepção... Oi? Tá falando de mim? Parece. 



domingo, 10 de julho de 2011

Para conhecer Deus...




       "Ketut disse que poderia responder à minha pergunta com uma imagem. Mostrou-me um esboço que havia desenhado certa vez durante uma meditação. Era uma figura humana andrógina, de pé, com mãos unidas em prece. Mas essa figura tinha quatro pernas e não tinha cabeça. Onde deveria estar a cabeça, havia apenas um tufo selvagem de samambaias e flores. Em cima do coração estava desenhado um pequeno rosto sorridente. 

       - Para encontrar o equilíbrio que você busca - disse Ketut por intermédio do tradutor -, é nisso que você tem de se transformar. Precisa manter os pés plantados com tanta firmeza na terra que é como se tivesse quatro pernas, em vez de duas. Assim, você consegue permanecer no mundo. Mas você tem de parar de ver o mundo através da sua cabeça. Em vez disso, precisa olhar pelo coração. Assim você vai conhecer Deus. "


Comer, rezar e amar - Elisabeth Gilbert



sexta-feira, 8 de julho de 2011

Um ano...

Se nesse dia, eu soubesse que teria tão pouco tempo com você, teria aproveitado mais. 


Um ano sem você. Sem seu sorriso. Sem poder sentar ao seu lado na calçada e ouvir suas histórias engraçadas, suas confidências, seus elogios, suas orações. Um ano sem receber seus afagos, seus abraços... Eu, sinceramente, achei que não aguentaria. Mas você foi tão boa, que nos deixou preparados para enfrentar a dor da sua partida. Eu evito chamar por você, acho que pode atrapalhar sua evolução mas, confesso que é difícil não poder te contar as novidades, não ter seu colo pra chorar... Com o tempo, a dor ameniza. Mas, a saudade só cresce. Espero que, onde você estiver agora, você esteja em paz. Desconheço pessoa que mereça mais isso do que você. 




Não dá pra não lembrar de você sempre que ouço essa música!



Gostava tanto de você, de Tim Maia, por Tânia Mara